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EDP, Galp, Martifer, REN e Vestas avaliam criação de cluster industrial de hidrogénio verde em Sines

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EDP, Galp, Martifer, REN e Vestas avaliam criação de cluster industrial de hidrogénio verde em Sines

Segunda 27, Julho 2020
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Projeto de forte dimensão internacional pela vertente das exportações, mas também pelas parcerias com empresas com larga experiência na cadeia de valor do hidrogénio. Numa primeira fase, prevê-se a instalação de um projeto-piloto de 10MW de eletrólise que, ao longo da década, poderá evoluir até 1GW de capacidade.

A EDP, a Galp, a Martifer, a REN, a Vestas e diversos parceiros europeus propõem-se avaliar a viabilidade do projeto H2Sines, que visa implementar um cluster industrial de produção de hidrogénio verde com base em Sines. O projeto compreende uma importante dimensão internacional, tanto pela vocação exportadora do projeto, como pela mobilização de parceiros com vasta experiência na cadeia de valor do hidrogénio.

O projeto pretende alavancar as vantagens competitivas dos recursos naturais endógenos renováveis, contribuindo para a reindustrialização das economias portuguesa e europeia numa base mais sustentável, bem como para o equilíbrio da balança comercial.

A produção de hidrogénio verde em Sines contemplada pelo projeto H2Sines integra e otimiza toda a cadeia de valor, desde a geração de eletricidade renovável, produção de hidrogénio e a sua distribuição, transporte, armazenamento, comercialização e exportação.

No âmbito deste projeto pan-europeu, foi assinado um Memorando de Entendimento internacional para estudar a viabilidade da criação de uma cadeia de valor para a exportação do hidrogénio de Sines para o Norte da Europa. Para além da vertente exportadora, o hidrogénio verde a produzir em Sines poderá ser utilizado a nível nacional nos sectores industriais e de transportes, bem como para injeção na rede de gás natural, contribuindo para o esforço de descarbonização da economia e do reforço da competitividade dos bens transacionáveis nacionais no espaço europeu.

Garantindo o equilíbrio financeiro do projeto, este deverá desenvolver-se de forma progressiva, procurando otimizar a adequação dos volumes de produção de hidrogénio e do respetivo consumo, bem como a competitividade dos custos das tecnologias envolvidas. Numa primeira fase, prevê-se a instalação de um projeto-piloto de 10MW de eletrólise que, ao longo da corrente década, possa, em função de critérios económicos e tecnológicos, evoluir até 1GW de capacidade de eletrólise, visando a prazo a instalação de cerca de 1,5GW de capacidade de geração de energia elétrica renovável para alimentação dos eletrolisadores

O projeto responde ao desafio lançado pelo Governo português no âmbito da Estratégia Nacional para o Hidrogénio, muito particularmente na sua dimensão exportadora, mas também pelo contributo potencial que se prevê que venha a dar na transição do tecido industrial português para uma matriz energética sustentável. Cumpre, assim, todos os critérios para uma candidatura ao estatuto de Projeto Importante de Interesse Europeu Comum (IPCEI).

A entrada de parceiros adicionais encontra-se suportada em várias demonstrações de interesse de empresas de dimensão internacional do sector energético, bem como de produtores de tecnologia para a cadeia de valor do hidrogénio. A vertente de colaboração tecnológica é essencial para a melhoria da competitividade do projeto, que se encontra ainda numa fase preliminar, imprescindível para a avaliação das respetivas condições de enquadramento e viabilização custo-eficiente em mercado.

O projeto prevê também a criação de uma componente industrial de produção de equipamentos de valor acrescentado para projetos de hidrogénio e o desenvolvimento de um cluster de I&D+I de referência internacional, com o apoio de mais de 20 empresas, institutos e universidades nacionais.

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