Os Stakeholders da EDP são as entidades ou indivíduos que influenciam ou são influenciados pelas nossas actividades, produtos e serviços.
Os nossos Stakeholders estão organizados, em quatro categorias, de acordo com as suas características e interesses.
O segmento Cadeia de Valor tende a valorizar como críticos temas como as tarifas e preços de energia, a composição da factura de eletricidade, as alterações climáticas (concretamente a promoção de eficiência energética nos consumos) ou a inovação (redes inteligentes). Alguns exemplos de Stakeholders incluem: empregados, sindicatos, fornecedores, comunidade científica, clientes, associações de consumidores e associações empresariais.
O segmento Mercado considera críticos temas como a sustentabilidade financeira (nomeadamente a dívida, o contexto macroeconómico e a estratégia do grupo EDP) e a regulamentação, taxas e subsídios (enquadramento regulatório). Stakeholders como concorrência, entidades financeiras, accionistas e investidores estão incluídos nesta categoria.
O segmento Democracia identifica como temas mais relevantes as alterações climáticas (promoção da eficiência energética no consumo, a aposta em energias renováveis e as tarifas e preços da energia (défice tarifário). Governo, organismos públicos, regulação, parlamento, partidos políticos, e instituições internacionais, são alguns exemplos de stakeholders desta categoria.
O segmento Organização Territorial e Social dá particular ênfase a temas como a iluminação pública, as alterações climáticas (promoção de eficiência energética no consumo, a aposta em energias renováveis) e as tarifas e preços da energia (preço da eletricidade e o défice tarifário). Nesta categoria, Stakeholders como ONG, comunidades locais, autarquias, media e líderes de opinião, estão incluídos.
Política de relacionamento com Stakeholders
A construção de uma relação de confiança com os nossos Stakeholders é indispensável para nós. É por isso que temos quatro compromissos orientadores para nos ajudar a reforçar esta relação.
Visão estratégica
A gestão de Stakeholders é um exercício de exigência, partilha e transparência das empresas na sua relação com a sociedade e, em particular, com as entidades que impactam ou são impactadas pela sua atividade.
Ouvir, compreender e colaborar com os nossos Stakeholders através de um processo dinâmico e que cria valor partilhado permite-nos antecipar desafios, minimizar os riscos do negócio e criar novas oportunidades de relacionamento.
O envolvimento dos Stakeholders no modelo de governação é, pois, mais do que a explicitação de uma boa prática empresarial: constitui uma alavanca de competitividade com impacto positivo no desempenho do grupo EDP.
Missão e objetivos
Contribuir para um envolvimento eficaz e genuíno dos Stakeholders do grupo EDP em todas as geografias, superando o simples cumprimento dos requisitos formais da legislação, é a missão da gestão de Stakeholders do grupo EDP, cujos objetivos são:
- Identificar de forma dinâmica e sistemática os Stakeholders que influenciam e são influenciados pelas atividades do grupo EDP;
- Conhecer a perceção que os Stakeholders do grupo EDP têm sobre a empresa e quais os temas que consideram relevantes na interação com a organização;
- Fortalecer a relação de confiança, transparência e proximidade com todos os Stakeholders da EDP;
- Integrar as expectativas dos Stakeholders na gestão do grupo EDP;
- Identificar riscos e oportunidades emergentes do relacionamento com os Stakeholders;
- Identificar, explorar e desenvolver novas oportunidades de criação de valor, quer através do diálogo com as várias áreas e unidades de negócio do grupo EDP, quer através da dinamização de projetos transversais com os Stakeholders;
- Fazer da gestão de Stakeholders um exercício tangível com impacto positivo na empresa.
Política de relacionamento com Stakeholders
Estes procedimentos estabelecem requisitos mínimos para o relacionamento com os Stakeholders externos em todas as unidades de negócio totalmente detidas pelo grupo EDP.
Departamento de Stakeholders e Relações Institucionais
Para promover uma cultura de transparência, reforçar a relação com os stakeholders locais, promover o seu envolvimento efetivo e ativo e minimizar os impactes nas comunidades locais, o Grupo criou a Política de Envolvimento Local de Stakeholders, visando a adequada interação entre a EDP e estas entidades e a criação de um valor partilhado tangível.
A importância do envolvimento das Partes Interessadas locais faz com que estas sejam altamente consideradas no processo de decisão em projectos promovidos pela EDP, de acordo com a segmentação existente e a Política de Relacionamento com as Partes Interessadas do Grupo EDP.
Todas as equipas que representam a EDP, sejam colaboradores ou fornecedores, devem reconhecer que o seu comportamento tem de estar alinhado com os compromissos ESG assumidos pelo Grupo.
As orientações estratégicas contidas nesta Política permitirão interagir, envolver e colaborar com as Partes Interessadas locais, assegurando que os canais internos da EDP reforçam a comunicação e recolhem toda a informação necessária para uma evolução mais adequada das práticas locais de envolvimento.
Será efectuada uma monitorização periódica, assegurando a prevenção de riscos e uma maior aprendizagem, numa perspetiva global de respeito pelos Direitos Comunitários.
O envolvimento dos Stakeholders locais é fundamental para o sucesso da EDP e desempenha um papel crucial na implementação das políticas do Grupo, bem como na garantia de uma licença social para operar, sendo uma ferramenta valiosa ao longo do seu ciclo de vida (conceção, planeamento e licenciamento, construção, operação e descomissionamento e rotação de activos). O principal objetivo da EDP no envolvimento local das suas Partes Interessadas é assegurar o pleno respeito pelos Direitos Humanos e pela legislação ambiental, nos termos definidos na regulamentação interna em vigor no Grupo EDP.
Os objectivos da EDP são construir e reforçar relações de confiança, partilhar conhecimentos e informações relevantes, antecipar desafios e identificar novas oportunidades de cooperação com os nossos Intervenientes.
Princípios gerais
Ao criar uma política de relacionamento de Stakeholders, o grupo EDP tem, também, como missão criar valor para as várias partes interessadas, em todas as geografias.
E fazemo-lo através de quatro grandes compromissos orientadores: compreender, comunicar, confiar e colaborar. Estes compromissos consubstanciam uma política que pretende superar o simples cumprimento dos requisitos formais da legislação, contribuindo assim para um envolvimento eficaz e genuíno dos diferentes Stakeholders do grupo. Como suporte à prossecução desta política de relacionamento, foi criada a Direção de Relações Institucionais e Stakeholders, em abril de 2012, que atua em conjunto, e de forma articulada, com as diferentes unidades de negócio, em Portugal e noutras geografias, e com as várias direções do centro corporativo, potenciando a eficácia do relacionamento estratégico com os Stakeholders da companhia.
- Identificamos de forma dinâmica e sistemática os Stakeholders que influenciam e são influenciados pela companhia, e analisamos e procuramos compreender as suas expectativas e interesses nas decisões que os impactam diretamente.
- Estamos comprometidos na promoção de um diálogo bidirecional com os Stakeholders, através de ações informativas e consultivas.
- Ouvimos, informamos e respondemos aos Stakeholders de forma consistente, clara, rigorosa e transparente, com o objetivo de construir relações de proximidade, fortes e duradouras.
- Acreditamos que a promoção de um clima de confiança com os nossos Stakeholders é crucial para estabelecer relações estáveis e de longo prazo.
- O nosso relacionamento com as partes interessadas baseia-se em valores como a transparência, a integridade e o respeito mútuo.
É nossa ambição colaborar com os Stakeholders na construção de parcerias estratégicas que congreguem e partilhem conhecimento, competências e ferramentas, promovendo assim a criação de valor partilhado de forma diferenciadora.
Modelo de segmentação de Stakeholders
Dividimos os nossos intervenientes em quatro categorias, de acordo com as suas características, a fim de responder às suas necessidades da melhor forma possível.
Esta política foi aprovada pelo Conselho de Administração Executivo (CAE) a 14 de Novembro de 2013.
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