Neste projeto, a EDP oferece soluções de eficiência e poupança energética a famílias e particulares com baixos rendimentos. Para isso, são estabelecidas parcerias com Instituições Sociais próximas a esse público-alvo para atuarem como intermediárias. De forma a implementar as soluções planeadas, são realizados diagnósticos energéticos em cada habitação que permitem identificar as soluções mais adequadas a cada situação. As instituições sociais adquirem e contratam os produtos e serviços correspondentes às soluções identificadas e a EDP financia este investimento.

A maior “fatia” do consumo global de energia está no desperdício de energia e esta iniciativa aborda o problema a partir daí. Além disso, é no setor residencial onde há maior potencial de redução desse desperdício de energia. A transição para energias renováveis ​​é uma estratégia importante na ação climática, mas também o são as iniciativas que reduzem o desperdício de energia, pois reduzem o consumo global de energia.

Em Espanha, no âmbito do Programa Energia Solidária, a Fundação EDP promove, desde 2015, projetos relacionados com a melhoria da eficiência energética em habitações de famílias vulneráveis ​​e em instalações de ONG, nas zonas onde tradicionalmente desenvolve a sua atividade atividade, ou seja, Astúrias e País Basco. Para tal, tem vindo a gerir diversas alianças com entidades como a Cáritas e a Cruz Vermelha, como responsáveis ​​pela seleção dos destinatários das respetivas ações.

Em Portugal, toda a interação com a EDPC e o beneficiário será mediada pelo parceiro IPSS. A IPSS irá ainda preencher o questionário online, com a informação fornecida pelo beneficiário. A EDP contou com o apoio do CENSE – laboratório da faculdade de ciências e tecnologia, para o desenvolvimento do questionário online e para a construção de uma lista pré-definida de soluções a propor em cada situação. O projeto decorrerá entre 22 de novembro de 2022 e 23 de julho de 2023 e destina-se a apoiar entre 30 e 50 famílias. Existem três orçamentos possíveis para atribuir a cada família: 3.000 para arrendatários com arrendamentos entre 3 e 7 anos, 7.000 para arrendatários com arrendamentos superiores a 7 anos, 10.000€ para senhorios. O piloto começará com 8 IPSSs parceiras.

Impacto (resultados alcançados)