EDP doa 250 mil euros para apoiar CEiiA na produção de ventiladores

Quinta-feira 02, Abril 2020

Verba concedida pela empresa vai contribuir para a produção de ventiladores invasivos e acelerar o processo de desenvolvimento para dar resposta às necessidades dos hospitais portugueses.

A EDP acaba de doar 250 mil euros ao CEiiA (Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel) para apoiar o projeto Atena na produção descentralizada de um novo modelo de ventilador mecânico invasivo.

Esta verba disponibilizada pela EDP vai permitir produzir um número relevante de unidades – num total de 100 numa primeira fase de produção –, prevendo-se que possam vir a ser utilizadas em ambiente hospitalar em maio.

“Perante esta situação verdadeiramente excecional que estamos a atravessar, é fundamental agir rapidamente e em todas as frentes ao mesmo tempo. A EDP está a cumprir o seu papel, com foco também no apoio aos profissionais de saúde que estão no terreno a lutar contra esta pandemia. Vemos neste projeto do CEiiA resiliência, talento e competência técnica para desenvolver um modelo de industrialização nacional absolutamente necessário para o País, no sentido de dotar os hospitais de uma maior capacidade de resposta neste momento crítico”, refere António Mexia, Presidente da EDP.

O projeto Atena, que tem a sua célula-piloto no CEiiA, visa o desenvolvimento, prototipagem, teste e industrialização de um novo modelo de ventilador mecânico invasivo de baixo custo, montagem simples e produção descentralizada, capacitado para dar suporte ao doente em falência respiratória aguda, incluindo aquela associada ao Covid-19. Além dos profissionais do CEiiA, o projeto envolve a comunidade médica e científica especializada, bem como universidades na área da saúde.

O apoio financeiro ao CEiiA insere-se num conjunto de iniciativas levadas a cabo pela EDP para fazer frente ao atual contexto de pandemia. Os ventiladores produzidos ao abrigo deste projeto juntar-se-ão às 50 unidades e 200 monitores médicos oferecidos pela EDP e CTG aos hospitais portugueses.