A EDP começa esta semana a preparar o regresso dos seus colaboradores às instalações da empresa e a reposição da atividade que a pandemia obrigou a suspender ou reajustar nas últimas semanas. O plano de retoma – ativado com o fim do estado de emergência do país e com a expetativa de redução de risco associado à Covid-19 – será global e ajustado gradualmente em cada geografia em que a EDP tem atividade.

Este plano global de regresso à atividade começará a ser executado em Portugal a partir de 18 de maio e está organizado em três fases. A primeira etapa será de ‘transição’ e tem como prioridade definir os grupos de colaboradores que irão regressar nas diferentes fases e criar as condições e protocolos de higiene e segurança de forma a receber os colaboradores no local de trabalho com elevado nível de proteção.

A segunda fase do plano de regresso será de ‘monitorização’ e está pensada para um cenário de risco de contágio baixo. Isso permitirá reduzir as medidas de proteção individual e criar as condições para um regresso generalizado dos colaboradores às instalações da empresa. A terceira e última fase do plano pretende refletir o ‘novo normal’ na vida da empresa e está definida para um cenário em que o risco de contágio por Covid-19 já será residual ou inexistente, mas em que ainda é necessário manter medidas preventivas.

Colaboradores divididos em três grupos

O regresso dos trabalhadores às instalações será organizado por grupos, de forma gradual e sempre alinhada com as recomendações das autoridades de saúde pública. Na primeira fase está previsto o retorno de cerca de 20% a 50% dos trabalhadores que irão reforçar as equipas dedicadas a serviços essenciais da EDP ou cuja presença física é essencial para a continuidade das operações industriais e comerciais nas diferentes áreas de negócio.

O primeiro grupo envolve colaboradores sem restrições sociais ou de saúde e cujo regresso às instalações não cause constrangimentos relevantes para a sua vida pessoal e familiar. O objetivo é que esse número de pessoas no local de trabalho seja depois reforçado em diferentes momentos e serviços à medida que o risco de contágio diminua.

No caso de colaboradores que tenham menores a seu cargo ou sejam cuidadores, sem alternativa para garantir os cuidados ao seu agregado familiar nesta fase, o regresso deverá ser num momento posterior. Quem fizer parte de grupos de risco ou apresente problemas específicos de saúde, mesmo que não diretamente ligados à Covid-19, deverá estar entre os últimos grupos a regressar às instalações.

Testes e kits de prevenção entre as novas medidas

Para garantir o regresso em segurança, a EDP vai adotar várias regras preventivas nos seus espaços de trabalho. Uma dessas medidas envolve a distribuição de kits de proteção individualpor todos os colaboradores, com máscaras descartáveis e álcool em gel, que serão entregues no momento em que voltam à empresa. A empresa irá também disponibilizar planos para testes de deteção e imunidade à Covid-19, sem custos, para todos os colaboradores.

Nas várias instalações da empresa, os postos de trabalho manterão distanciamento mínimo de dois metros, a 360º, entre si e a limpeza e desinfeção dos edifícios vai ser mais frequente do que era habitual. Para reforçar a segurança de todos, os acessos e circulação nos edifícios também serão redefinidos em função das regras de distanciamento social.

As reuniões vão ter um número limitado de participantes e a expetativa é que uma larga parte se faça ainda em modo remoto – o regime de teletrabalho, em que têm funcionado cerca de 70% dos colaboradores e que tem garantido a sua normal atividade nas últimas semanas, continuará assim a ser incentivado, mesmo dentro da empresa.

A EDP espera assim, de forma gradual e sem comprometer a segurança dos seus colaboradores, parceiros e clientes, retomar a normalidade nas múltiplas áreas de negócio e países em que tem operações.

A execução deste plano de regresso às instalações estará sempre condicionada à legislação em vigor e às decisões, tanto do governo, como das autoridades nacionais e internacionais de saúde pública nas 19 geografias em que o grupo tem operações. A definição desta estratégia também seguiu as orientações apresentadas pela Comissão Europeia no “Roteiro Europeu Comum com vista a Levantar as medidas de Contenção da Covid-19”.