A adaptação é uma das cinco grandes prioridades da ação climática da EDP. Tem como objetivo melhorar a resiliência das infraestruturas da EDP às alterações climáticas. As mudanças climáticas tornaram-se uma realidade e os seus efeitos já são sentidos por todo o mundo. No âmbito da prioridade da Adaptação, a EDP está a avaliar o nível de exposição das infraestruturas da EDP aos riscos físicos climáticos, considerando os cenários IPPC de curto, médio e longo prazo reduzidos quando possível para cenários regionalizados. O compromisso:
"Ter planos de adaptação em vigor nas suas unidades de negócios até 2022"
Para isso, a metodologia corporativa comum apoia os planos de Unidade de Negócio já em curso. A informação de risco é consolidada a nível corporativo de acordo com a taxonomia de risco da EDP, alinhada com as Recomendações da TCFD.
Os Planos de Adaptação da EDP consideram as seguintes referências internacionais:
- Taxonomia da UE, com a maioria dos ativos da EDP elegíveis, os princípios da taxonomia da UE definidos sob os critérios de “não causar danos significativos” para adaptação são seguidos
- Task-Force de Divulgação Financeira Relacionada ao Clima (TCFD), é utilizada para definir a taxonomia de riscos físicos, integrada na taxonomia de risco global da EDP
- Estratégia da UE para Adaptação ao Clima, para um melhor alinhamento com as prioridades públicas
- Plano Nacional Brasileiro de Adaptação às Mudanças Climáticas (PNA)
- ISO 14090:2019 e ISO 14091, para trabalhar sob um padrão global internacional reconhecido e alinhar melhor este processo com outros padrões ISO em vigor
Além disso, cada geografia adiciona instrumentos locais quando disponíveis e aplicáveis
Principais riscos físicos avaliados
A avaliação de riscos ocorre no nível da unidade de negócios e é revisada periodicamente, à medida que mais informações são reunidas e analisadas.
Potenciais impactos de negócios agregados de riscos físicos, alinhados com a taxonomia TCFD:
- Aumento dos custos de refrigeração e manutenção
- Aumento dos picos/perdas de energia
- Diminuição da Qualidade de Serviço
- Danos a ativos físicos
- Operações de interrupção
- Interrupção de operações
- Perda de eficiência
- Redução de bacias hidrográficas
- Partilha do uso competitivo de água
- Interrupção de operações
- Perda de eficiência
- Aumento na refrigeração e custos de manutenção
- Diminuição da Qualidade de Serviço
- Atrasos na construção de ativos
- Danos a ativos físicos
- Operações/sourcing
- Aumento dos acidentes
- Atrasos na construção de ativos
- Danos a ativos físicos
- Operações/sourcing
- Aumento de acidentes
- Aumento dos custos de refrigeração e manutenção
- Aumento dos picos/perdas de energia
- Diminuição do QoS
- Danos a ativos físicos
- Operações de interrupção
- Atrasos na construção de ativos
- Danos a ativos físicos
- Operações/sourcing
- Perda de eficiência
- Variabilidade dos recursos
- Aumento dos acidentes
- Operações
- Perda de eficiência
- Redução de bacias hidrográficas
- Partilha do uso competitivo de água
- Atrasos na construção de ativos
- Danos a ativos físicos
- Operações/sourcing
- Aumento de acidentes
- Operações
- Perda de eficiência
- Aumento na refrigeração e custos de manutenção
- Diminuição de QoS
Riscos físicos climáticos do Grupo EDP desagregados ao nível de tecnologia/atividade:
Risco de alto nível, seguido a nível corporativo e com necessidade de medidas de mitigação sendo planeadas e implementadas a nível de unidade de negócios.
Risco de baixo nível, sendo seguido e revisado periodicamente no nível da unidade de negócios.
Não aplicável ou insignificante para o fluxo de trabalho de negócios.
Exemplos de iniciativas em vigor
Redes de distribuição:
- Envolva-se com as autoridades locais para promover o clima local alinhado com as prioridades locais, incluindo as infraestruturas da rede elétrica.
- Aumentar o investimento em vias de gestão de vegetação para proteção de infraestruturas, compatíveis com a gestão de florestas para reduzir o risco de incêndio, na Península Ibérica.
- Aumentar os dispositivos de proteção de rede; substituição de redes convencionais por redes compactas e substituição de postes de madeira por postes de energia convencionais são iniciativas que estão a ser implementadas no Brasil para reduzir riscos de eventos extremos e aumentar a resiliência das infraestruturas de rede.
Ativos de geração:
- Reforçar a resposta de emergência, incluindo um maior envolvimento com as autoridades de segurança, para lidar melhor em face a eventos extremos.
- Investimento na redução dos dados climáticos, principalmente para aumentar o conhecimento e avaliar melhor os impactos da energia hidroelétrica das mudanças climáticas.
- Investir em programas de eficiência hídrica em ativos localizados em regiões de stress hídrico.
- Promover soluções baseadas na natureza, através do plantio florestal para corrigir encostas e regular o ciclo hidrológico.
- Desenvolver mapas de risco de deslizamento para definir melhor as intervenções prioritárias.
Novos ativos:
- Avaliar as potenciais mudanças na geração prevista, mesmo sabendo o tamanho do desvio potencial no caso de mudanças meteorológicas relevantes ainda é muito incerto.
Compromissos de sustentabilidade
Valorizamos os acordos e iniciativas internacionais
O compromisso da EDP com o mundo é o de alcançar uma energia mais limpa e mais verde. Para além da descarbonização, estamos a implementar medidas de combate às alterações climáticas, a seguir as recomendações do report da Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD) e a aderir a inúmeras iniciativas internacionais que promovem a sustentabilidade.
