Episódio 7: biodiversidade
Proteger a natureza é garantir o futuro

Costuma dizer-se que todos os seres vivos têm a sua função no planeta, sejam animais ou plantas, enormes ou microscópicos. A Biodiversidade é a maior riqueza da Terra, mas está constantemente em risco. Segundo a ONU, um milhão de espécies estão, ou vão estar, ameaçadas de extinção nas próximas décadas. Travar o declínio da Biodiversidade é crucial para proteger a vida para os seres humanos e para toda a natureza que nos rodeia.

Curiosidade

Sabia que, segundo as Nações Unidas, em todo o mundo, se perdem 23 hectares de terra a cada minuto, devido a seca e desertificação?

É Agora ou Nunca

Um podcast que discute o presente e procura soluções para um futuro mais sustentável

  • Catarina Barreiros

    Formada em Arquitetura e com um mestrado em Gestão, foi stylist de moda e trabalhou em Marketing Digital numa empresa de produtos de luxo e numa farmacêutica. O documentário “Cowspiracy” e uma conferência sobre Zero Waste, geraram as primeiras preocupações com sustentabilidade. Criou o blogue Do Zero e hoje procura viver com a mínima pegada ecológica possível.

  • Pedro Beja

    Biólogo de formação, pela Universidade de Lisboa, trabalha como investigador na área da Biodiversidade há cerca de três décadas. Atualmente, além de investigador principal, é diretor do CIBIO - Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, e detentor da Cátedra EDP em Biodiversidade.

  • Vítor Batista

    Formado em Biologia pela Universidade do Porto, foi, durante década e meia, professor de Biologia. Entre 2004 e 2007 foi Diretor do Parque Natural do Douro Internacional. Em 2009, juntou-se à EDP, onde trabalha como especialista na área da Biodiversidade, na Direção de Sustentabilidade.

Geração Zero

Uma websérie que dá a conhecer famílias com práticas sustentáveis inspiradoras

Marc Leiber faz magia com as mãos. Transforma a terra em que toca em campo de cultivo dos mais diversos hortícolas, frutos e vegetais. Foi o que fez a cinco hectares na Herdade do Freixo, em Montemor-o-Novo, no Alentejo, que estavam completamente ao abandono, num terreno que talvez nenhum agricultor convencional se atrevesse a lançar sementes à terra, de tão infértil que estava. Estava, mas já não está. Há um ano e meio que este alemão de 25 anos restituiu a vida àquela terra, com uma técnica de agricultura que leva o nome de sintrópica ou agro-florestal. Hoje, Marc é um homem feliz. Deixou a fotografia profissional para abraçar a terra, a natureza, e devolver-lhe a biodiversidade perdida. Sobe às árvores, qual Tom Sawyer, e fala do seu projeto com o mesmo brilho nos olhos com que come um dos morangos acabados de colher. Tem a certeza que este é o projeto da sua vida e ambiciona ir ainda mais longe, levar a sua arte a outros terrenos silvados, sem vida. Há uma panóplia de espécies agrícolas que crescem, lado a lado, e uma nova fauna que encontrou o seu oásis nestas terras alentejanas renascidas. Esta é a maior alegria de Marc e o seu grande contributo pela Biodiversidade. Já deu o seu?